segunda-feira, 12 de maio de 2014

De Goiânia a Gurupí

De Goiânia a Gurupí Frederico Araújo Rodrigues Duas e meia da manhã o despertador do celular me chamou é hora de levantar e me arrumar para as três horas da matina iniciar nossa viagem rumo a Gurupí Minha Mãe acordou e já está se arrumando as Meninas, queridas irmãs, ainda enrolam para levantar mas já sabem que chegou a hora de viajar Minha pequenina Sobrinha, Linda Menina, ainda dorme inocentemente, não sabendo ela ainda que uma longa viagem a espera Três horas da manhã motor do automóvel funcionando a casa eu já estou fechando, é hora de iniciar a viagem rumo a Gurupí Ao sair de casa minha Mãe com seu Terço iniciou uma oração, pedindo a Deus proteção a nossa casa e que nos conduza ao nosso destino com sua Paz e seu Manto A minha atenção no trajeto redobrou sem quantia, já que a neblina, na GO-060 diminui a visão do trecho a ser percorrido Na Perimetral Norte algo inusitado porque a Avenida está toda iluminada Na saída de Goiânia, GO-080 a Rodovia está duplicada e iluminada até Nerópolis percorremos o trecho, sem maiores transtornos com muita atenção e sabedoria Seguindo em frente Passamos em São Francisco e Petrolina entrando na Rodovia BR-153 próximo a Jaraguá Seis horas da manhã o dia está amanhecendo Jaraguá ficou para trás mais a frente Rianápolis, Ceres e Rialma Ao passar em Uruaçú me veio na lembrança Professor Antônio Teixeira Neto ilustre Geógrafo, filho desta cidade No trevo de Mara Rosa ocorreu um acidente com dois veículos gerando um longo congestionamento, atrasando nossa viagem em duas horas Passado o transtorno, em Campinorte houve alvoroço era hora de parar na Matinha, hora de esticar o corpo Na lanchonete da Matinha tomamos um café esperto minhas irmãs trocaram as fraldas de minha linda Sobrinha Minha Mãe, sempre alerta, nos pediu para andar depressa porque, de toda maneira ainda tinha percurso para rodar Seguimos para Porangatú com uma alegria danada na cidade, completamos o tanque e seguimos em disparada Cruzamos a divisa estamos em Talismã, Tocantins lembrei-me na hora do Cantor Leonardo Em Alvorada do Tocantins paramos por mais um momento, fiscalização de rotina, tudo correto, seguimos em frente A cada quilômetro rodado há a sensação de estarmos longe ainda, quando avistamos a placa de Figueirópolis meu coração alegrou muito Figueirópolis cresceu muito por estar margeada à Belém-Brasília não podemos perder o foco vamos seguindo para Gurupí Ao passar em Cariri do Tocantins lembrei-me das histórias de Festas que meus tios e primos me contaram, alegrias infinitas daqui. Gurupí, capital da amizade, chegamos em Paz vamos curtir os Familiares, bons momentos nos traz até mais.

domingo, 16 de março de 2014

Trintão Maduro

TRINTÃO MADURO
Frederico Araújo Rodrigues*

Quando és “imaturo”
Sempre se escuta
O bom e querido Coração
Age-se conforme a emoção,
Fazem-se loucuras e travessuras
Que não agrada a razão e,
Sem pensar no Futuro

Aos vinte anos,
O Homem pensa e age
Como um menino
É a fase da Faculdade,
O primeiro carro ou moto,
As garotas são o alvo nas festas,
Muitas viagens e passeios

O “cara” desinibido
É astuto e faceiro
Sempre agita as meninas
Que o denominam “Exibido”
Em algum devaneio

O “cara” de vinte poucos anos apaixonado
Fica bobo, bobão, desligado.
Acha-se o tal e não escuta conselhos
Mesmo quando está errado

Na medida em que os dias passam
A Mãe do “Cara” percebe
Que ele está no lugar errado
Ela tenta abrir os olhos dele
E conversa com ele inúmeras vezes
Sobre a questão,
Mas, o “cara” apenas escuta o coração.

Quando o “Cara” leva um chute
Durante um bom tempo
Ele fica atordoado e pensativo
Agindo novamente como um “menino”

Ao cair em sã consciência,
Esse “Cara” percebe os seus erros,
Dá o braço a torcer a pessoa que,
Em todos os momentos, felizes e tristes,
Sempre esteve ao seu lado e lhe abriu os olhos:
A Mãe do “Cara”, sua amiga verdadeira.

Na fase dos Trinta
O “Cara” mais “maduro”
Houve mudanças nas atitudes
Passou a agir com a razão,
Pouco escuta o coração,
Tem receio do novo,
Não deseja apaixonar novamente
Apenas quer amar intensamente

Nessa fase de “meio dia para tarde”
O “Cara” precisa se estabilizar
Conquistar o que ainda não possui
Busca-se a realização concreta

Muitos “Caras” na fase dos trinta
Conseguem quase tudo que
Não conseguiram durante a fase dos vinte
A Fé e Esperança, sempre lhe acompanha.

Sua grande amiga, a mãe do “Cara”,
Continua lhe acompanhando e aconselhando
A vida continua, a luta é árdua, mas,
Somente para quem é mole

Que a vida é dura

*Geógrafo, Geomensor, Especialista em Análise Ambiental e Geoprocessamento